Quando se aproximam os meses de agosto e setembro, os que mais ventam, as marés trazem para as praias belas criaturas de cores vibrantes, resumindo uma formosura da natureza: as caravelas.
A caravela atende pelo nome científico de Physalia physalis, correspondendo em uma espécie de distribuição global em águas marinhas tropicais e sub-tropicais. Representante de um grupo muito antigo, que provavelmente teria sido um dos primeiros seres vivos do planeta Terra, as caravelas possuem uma configuração muito singular. Na verdade uma única caravela que se vê é constituída por vários indivíduos, ou seja, trata-se de uma colônia. Nesta colônia existem indivíduos especializados responsáveis em cumprir diferentes funções, como: a reprodução, a digestão, captura de alimentos, defesa, flutuação entre outras.Quanto à sua classificação zoológica, as caravelas são classificas como Cnidários (do grego cnid = urtiga), que inclui outros representantes conhecidos como hidras, medusas, água viva, anêmonas do mar, gorgônias e corais.
Apesar de todos os atributos morfológicos e ecológicos apresentados pelos Cnidários, o que mais chama atenção é a sua forma de capturar e desabilitar suas presas ou inibir seus agressores com túbulos urticantes ou pegajosos disparados por células especiais denominadas cnidócitos. Agora imagine, se todas essas espécies possuem uma “ogiva urticante”, o seu sucesso como predador dos mares é convincentemente deduzido, mesmo que haja formas diferentes de vida; os pólipos que representam a fase séssil (prostrada) e as medusas que possuem flutuação e geralmente têm forma de sino.A ação de suas armas de captura e defesa é notoriamente fatal, inclusive para o homem como é o caso da vespa do mar encontrada no oceano Pacífico.
As caravelas também são temidas, pois seus encontros resultam em queimaduras biológicas bastante dolorosas, o veneno pode ter ação necrótica na pele. Em caso de contato com a caravela o ideal seria fazer compressa de água do mar gelada, o que seria pouco provável de encontrar. Mas, sugere-se que os primeiros cuidados devam proceder apenas aplicando compressas de bolsa de gel para o controle da dor e, vinagre para desnaturar (inibir) o veneno.
Um lembrete muito importante é que se evite utilizar água doce ou refrigerante gelados, pois esta ação desencadeia um processo de eliminação de mais veneno no corpo. Se as dores, falta de ar, coriza, tosse e outros sintomas persistirem podem representar um quadro mais grave necessitando urgentemente cuidados médicos.
Reconhecendo a importância ecológica das caravelas e os riscos de acidente em banhistas um estudo de monitoramento está sendo realizado desde de abril de 2005 nas praias do Calhau e São Marcos a fim de registrar o período de maior incidência destes organismos e os fatores ambientais correlacionados e preparar estratégias de prevenção e educação.
A caravela atende pelo nome científico de Physalia physalis, correspondendo em uma espécie de distribuição global em águas marinhas tropicais e sub-tropicais. Representante de um grupo muito antigo, que provavelmente teria sido um dos primeiros seres vivos do planeta Terra, as caravelas possuem uma configuração muito singular. Na verdade uma única caravela que se vê é constituída por vários indivíduos, ou seja, trata-se de uma colônia. Nesta colônia existem indivíduos especializados responsáveis em cumprir diferentes funções, como: a reprodução, a digestão, captura de alimentos, defesa, flutuação entre outras.Quanto à sua classificação zoológica, as caravelas são classificas como Cnidários (do grego cnid = urtiga), que inclui outros representantes conhecidos como hidras, medusas, água viva, anêmonas do mar, gorgônias e corais.
Apesar de todos os atributos morfológicos e ecológicos apresentados pelos Cnidários, o que mais chama atenção é a sua forma de capturar e desabilitar suas presas ou inibir seus agressores com túbulos urticantes ou pegajosos disparados por células especiais denominadas cnidócitos. Agora imagine, se todas essas espécies possuem uma “ogiva urticante”, o seu sucesso como predador dos mares é convincentemente deduzido, mesmo que haja formas diferentes de vida; os pólipos que representam a fase séssil (prostrada) e as medusas que possuem flutuação e geralmente têm forma de sino.A ação de suas armas de captura e defesa é notoriamente fatal, inclusive para o homem como é o caso da vespa do mar encontrada no oceano Pacífico.
As caravelas também são temidas, pois seus encontros resultam em queimaduras biológicas bastante dolorosas, o veneno pode ter ação necrótica na pele. Em caso de contato com a caravela o ideal seria fazer compressa de água do mar gelada, o que seria pouco provável de encontrar. Mas, sugere-se que os primeiros cuidados devam proceder apenas aplicando compressas de bolsa de gel para o controle da dor e, vinagre para desnaturar (inibir) o veneno.
Um lembrete muito importante é que se evite utilizar água doce ou refrigerante gelados, pois esta ação desencadeia um processo de eliminação de mais veneno no corpo. Se as dores, falta de ar, coriza, tosse e outros sintomas persistirem podem representar um quadro mais grave necessitando urgentemente cuidados médicos.
Reconhecendo a importância ecológica das caravelas e os riscos de acidente em banhistas um estudo de monitoramento está sendo realizado desde de abril de 2005 nas praias do Calhau e São Marcos a fim de registrar o período de maior incidência destes organismos e os fatores ambientais correlacionados e preparar estratégias de prevenção e educação.
3 comentários:
Vim a procura deste assunto pois me surpreende hoje, (25-10-2008), ao caminhar pela manha no litoral Pernambucano ais especificamente (litoral sul) entre a praia de Itapuama e Gaibu me deparei com centenas destas espécies, me deixando assustado, pois alem de ver muitos exemplares me deparei também com algumas pessoas agredidas por as mesmas. Sendo assim vim procurar mais informação sobre o assunto. Sou biólogo.
Eu e meu namorado ficamos surpresos com a quantidade de "caravelas" que encontramos no litoral de Natal-RN,no período de 28/10 a 02/11/11, especificamente na Via Costeira.Felizmente a área não é muito frequentada para banho, o que evita ou minimiza possíveis acidentes.
Tânia Cabral.
vim a procura deste assunto pois hoje(20/02/2012)eu e algumas pessoas estavamos a passeio e fomos a praia de enseada dos corais perto de gaibu,minha mãe Maria Gorete,meu irmão Alison de 8 anos de idade e uma colega de 5 anos foram "atacados"pela alga caravela que se enroscou na perna da minha mãe, atingiu também o quadril do meu irmão e da minha colega foi atras do joelho.Por causa deste acontecimento vim saber mais sobre esse assunto e resolmemos fazer esse depoimento para alerta as pessoas para ter mais cuidados nas praias de itapuama e gaibu.
assi:Roane
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